
Embora alguns desses “tratamentos” sejam absurdamente estranhos para nossos padrões modernos (como comer piolhos para curar icterícia, por exemplo), outros podem ser especialmente eficazes – pelo menos até certo ponto.
Praticamente todas as culturas do mundo fornecem opções populares de cura, ainda mais os tratamentos transmitidos através de gerações pela tradição oral. Abaixo, em uma lista preparada pelaLive Science, você confere sete dos remédios caseiros que tiveram eficácia comprovada pela Ciência e chegaram a inspirar a medicina moderna.

Agora, a ideia é tentar fazer uma folha sintética semelhante que poderá combater as infestações, eliminando o uso de inseticidas ou das folhas, que, uma vez que secam, deixam de fazer efeito.
Segundo o folclore russo, manter um sapo em seu leite pode impedir que ele azede. Neste caso, há muitas evidências científicas de que a prática realmente funciona. De acordo com um estudo publicado em 2012 pelo Journal of Proteome Research, os anfíbios produzem secreções antimicrobianas, que estão presentes em toda sua pele, e os protegem dos patógenos presentes em lugares úmidos.
Um outro estudo realizado anteriormente descobriu que os sapos da espécie Rana temporariapossuem 21 substâncias que apresentam atividade antibiótica, de acordo com informações daAmerican Chemical Society. Já o estudo de 2012, citado anteriormente, foi ainda mais fundo na história, e descobriu 76 substâncias capazes de combater patógenos. Logo, essas secreções podem de fato ter mantido longe as bactérias e micróbios nocivos que estragam o leite, dando credibilidade a esse tipo de remédio caseiro.

Por exemplo, uma criança com tosse pode ser tratada com mel 30 minutos antes da hora de dormir. O produto irá ajudar a diminuir a frequência da tosse e os incômodos subjacentes, de acordo com um estudo publicado em 2012 pela revista Pediatrics. Além disso, e de acordo com um estudo realizado com 59 pessoas e publicado em 1988 pelo British Journal of Surgery, aplicar um pouco de mel em uma ferida pode acelerar o processo de cicatrização.
Em muitas culturas o alho é considerado um remédio muito potente. Por exemplo, tradições populares norte-americanas consideram ele como um tratamento útil para tosse, de acordo com o livro “Popular Beliefs and Superstitions: A Compendium of American Folklore” – em tradução livre “Crenças Populares e Superstições: Um Compêndio do Folclore Americano” – (G. K. Hall & Co., 1981).
De acordo com Dr. Andrew Weil, fundador e diretor do Centro de Medicina Integrativa da Universidade do Arizona, o alho possui propriedades antivirais, antifúngicas e antibacterianas. Quando esmagado, ainda pode liberar alicina, um composto capaz de matar alguns germes apenas pelo contato.

De acordo com Science Daily, pesquisadores descobriram que a planta contém três compostos essenciais que repelem os mosquitos, sendo eles, a callicarpenal, intermedeol e espatulenol.

Os fitoquímicos são compostos naturais que podem nos proteger contra o câncer, doenças cardíacas, osteoporose e diabetes, de acordo com Mayo Clinic. Os flavonoides, por sua vez, podem reduzir o risco de doença de Parkinson, problemas cardiovasculares e acidente vascular cerebral.

Os únicos casos em que sua eficácia é limitada é no tratamento de náuseas causadas pela quimioterapia. O gengibre também pode ajudar a reduzir a inflamação do cólon, diminuindo os riscos do câncer colorretal.
[ Live Science ] [ Fotos: Reprodução / Live Science / Pixabay / Pixabay / Flickr ]
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